Ela é assim, meio mandona
Ela é assim, meio mandona, meio na defensiva, sensível demais. Ela é menina pedindo colo e mulher dona das suas atitudes. Ela é movida pela emoção e sempre tem razão.
Ela é apaixonada, apaixonante. Ela é sim e não, mas nunca talvez. Ela só se entrega se for de corpo e alma, o pouco não a satisfaz. Ela é linda sem saber, guarda no peito uma dose de insegurança, mas está aprendendo o valor do amor próprio. Ela é diálogo e olhar em silêncio.
Ela é sorriso fácil, mas também é lágrima e porta batida. Ela quer atenção, mas sem exigir. Ela é feliz na própria companhia e acredita que o amor vale a pena quando multiplica abraços e divide problemas. Ela pode ser o seu melhor sonho, ou o seu pior pesadelo – e esta escolha é sempre sua, não dela. Se depender dela, ela só quer ser o bem.
Ela é fé, é verdade, é personalidade. Sem essa de “metamorfose”, ela é o que é, não o que os outros querem, ou pensam dela. Delicada, mas sem meio termo, doa a quem doer. Ela é suave como uma brisa, intensa como uma chuva de verão, forte como um vendaval… ela nunca é imperceptível. Ela é muito, mas é para poucos. Ela é o que você merece.
Ela é diferente. Nem melhor, nem pior, mas ela não se compara a ninguém, porque ela sabe que ela é única.
-Milene da Mata