Quando perdemos quem nunca quis nos amar, ganhamos a chance de conhecer quem queira.
Uma das máximas da vida é “nunca implore um amor”. Nunca, nunca mesmo! Quando temos que insistir para alguém ficar nas nossas vidas ou encontrar motivos para que ela fique, é porque o sentimento já morreu há tempos.
Confesso que admiro pessoas que permanecem em relacionamentos na esperança de salvá-los. Permanecer não é para qualquer um. É para os fortes. Porque, é muito difícil esquecer as ofensas, enfrentar o medo da solidão e ter coragem de recomeçar. Permanecer em um relacionamento que já teve seu fim decretado é, praticamente, um período de sacrifício e tortura psicológica. Todos os dias você precisa se convencer de que há motivos para continuar, de que a pessoa vale a pena e de que aquele momento é passageiro. A questão é: até que ponto isso vale a pena?
Na minha opinião, quando um amor acaba, acaba. Simples assim! É necessário desatar os nós, liberar perdão e seguir a vida. Não acredito que os anos de sofrimento valham mais a pena do que a felicidade que o destino nos reserva. Acho que devemos nos abrir para o novo e nos permitir! Então, se eu pudesse lhe dar um conselho, seria: deixe ir.
Deixe ir. Abandone o barco. Abra mão. Ninguém é âncora para segurar relacionamentos em meio às tempestades. É necessário entender que quando as pessoas não querem assumir um compromisso, arrumam as desculpas mais esfarrapadas e, por que não dizer, criativas: os signos são incompatíveis, os gostos musicais não batem e os horários de acordar são motivos de brigas homéricas. Sabe, a vida é mais do que isso. Nem todo amor foi feito para durar. As pessoas mudam, as vontades e os sonhos também. Os verdadeiros amores surgem nas eventualidades, nas horas inesperadas e das formas mais inusitadas. Acontece quando você desencana e se desliga do mundo. Mas, acredite, acontecem!
Não perca a oportunidade de ser feliz, porque o primeiro amor não deu certo. Não deixe seu amor passar por medo de sair dessa zona de conforto. Não esteja sempre procurando respostas, sinais, bocas. Destino gosta de pegar a gente de surpresa mesmo. Como dizia Machado de Assis: “não se luta contra o destino; o melhor é deixar que nos pegue pelos cabelos e nos arraste até onde queira alçar-nos ou despenhar-nos”.
Permita-se viver um novo amor sem bagagens passadas e pare com a mania de achar que a vida tem a obrigação de te recompensar pelas batalhas vencidas. A obrigação em ser feliz é sua! E só sua!
Via: Fãs da Psicanálise